13/04/2010

Anjos Cabalísticos



Os 7 Arcanjos implícitos na Angelologia Cabalística representam a LEI, e as 7 sequências de infinitos Anjos respondem pela ORDEM no Universo. Cada nova expressão de vida, seja em que Reino for, dá origem a um novo Anjo que ordena seu nascimento, existência e morte, sem interferir com sua evolução.

Anjo significa mensageiro divino. Arcanjo é, hierarquicamente, um Anjo líder,ou seja, aquilo que está numa frequência mais elevada.

Diferente da Astrologia, pois esta trabalha com conjunções planetárias e com processos fixos na natureza humana, a Angelologia elabora um mapa de influências à hora do nascimento as quais pode ser modificadas através de atos de Magia.

Uma combinação Angelical à hora do nascimento é diferente de uma combinação Planetária.

Assim, os Arquétipos que determinam nossos traços representam processos maleáveis sobre os quais nós podemos influir no instante em que o queiramos. Mesmo os fatores que determinam os signos com suas características não são fixos dentro da Angelologia.

No Universo os Arcanjos representam as Leis de Deus, e são os executores das mesmas.

Dentro do ser humano são os seus traços determinantes e respondem pelos nossos desejos, aspirações, sensibilidades, buscas, lutas, equilíbrios, relacionamentos, dificuldades.

Considerações:

Os Arcanjos, ou Arquétipos, referidos neste texto são as primeiras emanações do Criador e representam os senhores, ou forças, da Lei. Não são pessoas, não tem forma, não tem compromissos com a evolução e ocupam o infinito do Universo.

Dentro do ser humano estão relacionados aos traços da psique humana. Os seus nomes, adaptados ao nosso idioma, tem a ver com a função que ocupam, ou seja, com as próprias qualidades que expressam.

São em número de sete por ser este um número Cabalístico onde cada expressão é única, não repetitiva. Algumas vezes essas forças são chamadas de Angelicais, porém não tem nada a ver com a forma atualmente conhecida de Anjos Cabalísticos os quais são considerados em número de 72.

Tanto as asas, a trombeta, a balança, a espada, ou demais objetos que os Anjos portam, comumente vistos em gravuras, não são coisas mas símbolos os quais representam as propriedades dos mesmos. Sejam as asas que significam as alturas Celestiais que os Anjos alcançam e próximas ao Criador; a espada como sinal de execução inflexível da Lei; o archote como símbolo da Luz, da vida e do lado criativo em que sempre atuam; da balança como indicador da igualdade, ou da trombeta a indicar a anunciação de algo.

O termo Carma, utilizado aqui, não significa crédito ou débito, mas a própria missão de cada um, ou seja, um traço ou característica que a pessoa carece em sua personalidade e que a influência Angélica permite executar. Nascer sob a influência de um determinado Arcanjo, representa aquilo que chamamos de Carma.

Portanto o signo em que nascemos determina o nosso Carma pessoal, onde, através das sucessivas encarnações os diferentes aspectos da Persona são desenvolvidos até que o Ser cumpra a sua trajetória neste plano e, libertando-se do mesmo, passe a habitar planos mais sutis em outros níveis de consciência e provavelmente em outros corpos não tão densos como este.